23 de jul. de 2008

Gente como a gente...


A frase “Men are the new women” dita pelos protagonistas na estréia de duas séries americanas: “Big Shots” e “In Treatment” e estampadas por uma grife em camisetas e adesivos nas ruas de Nova York pegou a mulherada de assalto. Será que é isso mesmo?As boas novas foram dadas pelo caderno “Ela” do jornal “O Globo” nesse sábado: os homens resolveram abrir o verbo sobre amor, erotismo e sexualidade.
De um lado, o filósofo espanhol José Antonio Marina lança “O quebra-cabeça da sexualidade”, pela editora Guarda-Chuva, e diz em entrevista ao jornal que: “Estamos perdendo a capacidade de amar, porque foi separado o campo da satisfação sexual do campo da satisfação amorosa. Os gregos já tinham tido esse problema, que distinguia “eros”, o impulso sexual, da “filia”, o amor, digamos, de amizade. A questão era unificar o amor-erótico ao amor-amigo. Este é o nosso problema atual.”

E segue afirmando que: “Mais de 93% das mulheres e dos homens gostariam de ter um companheiro(a) estável, mas o que acontece é que não acreditam que possam consegui-lo. Ou seja: há um sentimento de fracasso antes da tentativa.”
E apresenta uma saída: “É preciso distinguir entre amar muito uma pessoa e poder viver com uma pessoa. O amor, por mais profundo que seja, não resolve os problemas da convivência cotidiana. Na convivência surgem fatores tão importantes quanto o amor: a boa educação, a cortesia, o respeito a outra pessoa, o respeito à liberdade e certa independência da outra pessoa. É preciso amadurecer para respeitar a intimidade da outra pessoa. São habilidades imprescindíveis para conviver, que não surgem naturalmente ao amar muito alguém. É preciso estar disposto a aprendê-las.”

Esses parágrafos foram extraídos de um texto de Luciana Pessoa. Será mesmo que "eles" estão tão perdidos quanto a gente???? Nossa.... a casa caiu.... Adorei saber das constatações! Eles também querem amar, perfeito!!!

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