31 de out. de 2007

Boca Fechada contra o cancer!


Muitas mulheres tem cancer de ovário. A mãe da atriz Angelina Jolie, Marcheline Bertrand, que faleceu em janeiro deste ano era uma delas. Estudo que acaba de ser publicado nos Estados Unidos, indica que uma dieta com baixas calorias pode reduzir muito os riscos de cancer de ovario nas mulheres que estão na pós-menopausa. Olha só:

A low-fat diet may reduce a postmenopausal woman’s risk for ovarian cancer, but only if the diet lasts for many years, a new randomized trial has found.

Low-Fat Dietary Pattern and Cancer Incidence in the Women's Health Initiative Dietary Modification Randomized Controlled Trial (Journal of the National Cancer Institute)Researchers randomly assigned 19,541 women to a low-fat regimen reinforced with behavioral modification that included 18 group sessions in the first year and quarterly maintenance sessions after that, along with careful recording of food intake. A group of 29,294 women consumed their regular diets, which were about 10 percent higher in fat and lower by about one serving a day in fruit and vegetables.
There were no significant differences between the two groups in age, race, body mass index, physical activity level and other variables.
For the first four years, there was no difference in cancer rates. But for the next 4.1 years, women on the low-fat diet had a 40 percent reduced risk for ovarian cancer. Although that is a substantial percentage difference, the absolute risk for ovarian cancer is not great. Over the eight years of the study, 57 women in the diet group and 103 in the comparison group got ovarian cancer.
Still, “this is not a trivial matter,” said Ross L. Prentice, the lead author and director of public health sciences at the Fred Hutchinson Cancer Research Center in Seattle. “About 20,000 women a year die from ovarian cancer. We’re happy to be able to say that a dietary change can reduce the risk for a serious disease.”
The study appears in the Oct. 17 issue of The Journal of the National Cancer Institute.


É meninas, a coisa é PUNK! Mas você sabe direitinho o que é, e como ele pode se manifestar? Segundo o site G1, o cancer de ovário pode ser detectado cedo. Oncologistas querem ampliar detecção rápida da doença e reduzir a mortalidade. Lê aí:

Especialistas em câncer identificaram um conjunto de problemas de saúde que podem ser sintomas de câncer de ovário. Eles pedem que mulheres que sentem os sintomas por mais do que algumas semanas procurem seus médicos.

O novo conselho é o primeiro reconhecimento oficial de que câncer ovariano, que até então acreditava-se poder ser identificado somente depois de atingir estágio avançado, causa sintomas em estágios anteriores em muitas mulheres.

Os sintomas que devem ser observados são inchaços, dor pélvica ou abdominal, dificuldade para comer ou se sentir preenchida rapidamente e sentir uma necessidade urgente ou freqüente de urinar. Se a mulher sentir algum desses problemas quase todos os dias por mais do que duas ou três semanas, ela deve procurar um ginecologista, especialmente se os sintomas forem novos e muito diferentes de seu estado de saúde usual.

A expectativa é a de que as recomendações farão com que os pacientes e os médicos estejam cientes dos sintomas iniciais, levando a diagnósticos precoces e, talvez, a salvar vidas -- ou, pelo menos, prolongar a sobrevivência.

Mas ainda é muito cedo para dizer se as novas medidas funcionarão ou se levarão a uma torrente de testes de diagnóstico ou operações desnecessários.

Especialistas em câncer dizem que vale a pena tentar uma estratégia mais agressiva para encontrar câncer ovariano cedo. A doença está entre os tipos mais mortais de câncer, porque a maioria dos casos é diagnosticada tarde, depois que o câncer começou a se espalhar. Em 2007, só nos Estados Unidos, esperam-se 22.430 novos casos e 15.280 mortes pela doença.

Se o câncer for encontrado e removido cirurgicamente num estágio inicial, antes que se espalhe para fora do ovário, 93% dos pacientes vivem até cinco anos depois. Mas apenas 19% dos casos são detectados tão cedo, e 45% de todas as mulheres com a doença sobrevivem menos que cinco anos depois do diagnóstico. Em comparação, entre as mulheres com câncer de mama, 89% sobrevivem por cinco anos ou mais.

As novas recomendações, que devem ser anunciadas formalmente em 25 de junho, estão sendo elaboradas pela Fundação Ginecológica de Câncer, pela Sociedade de Oncologistas Ginecológicos e pela Sociedade Americana de Câncer, todas nos Estados Unidos, e pelo menos outros 12 grupos apóiam a iniciativa.

"Não queremos assustar as pessoas, mas também queremos armá-las com a informação apropriada", diz Barbara Goff, diretora de oncologia ginecológica da Universidade de Washington em Seattle e autora de vários dos estudos que ajudaram a identificar os sintomas relevantes. "A maioria das vezes não será câncer de ovário, mas é algo que deve ser considerado."

Ela enfatiza que os problemas relativamente novos e persistentes são os mais importantes. Então, o inchaço regular que muitas vezes acompanha os períodos menstruais não deveria qualificar, nem uma história de vida recheada de problemas de indigestão.

Ainda assim, todo cuidado é pouco. Com câncer de ovário, até mesmo um atraso de poucos meses no diagnóstico pode fazer a diferença na sobrevivência, porque os tumores podem crescer e se espalhar rapidamente pelo abdômen para intestinos, fígado, diafragma e outros órgãos, segundo Goff.

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