Repensando, repensando, ando... Ando fraca de tanto amar e de tanto tentar achar respostas para as perguntas que não fiz quando deveria ter feito. O que nos completa? O que o outro tem que nos atrai? Porque erramos se só queremos acertar? Porque amamos o que não vale ? Qual a pena que vamos ter de pagar pelas escolhas erradas que fazemos nesta vida?
Sempre gostei de uma música da Elis que falava do medo de amar. A batida marcada embalava os pensamentos e me fazia viajar.
"O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier, livre para sempre estar onde o justo estiver. O medo de escolher com acerto e precisão a melhor direção."
Auto-estima está totalmente relacionada com as nossas escolhas afetivas. Cair ou não numa cilada depende de como nos vemos e nos posicionamos. Só temos o amor que merecemos. Então, olhe pra dentro e enxergue o seu.
Procurando textos na web sobre os amores possíveis, descobri este de Jael Coaracy.. achei bem pertinente:
Existem pessoas que, por mais que tentem e prometam que da próxima vez será diferente, acabam se envolvendo sempre em amores complicados. São pessoas que vivem a paixão por um tempo, mas acabam chorando no travesseiro as mágoas de uma relação que costuma deixar atrás de si más recordações e destruição.É como se essas pessoas possuíssem um radar que identifica, através da aparência mais normal e desejável, aquela pessoa que logo se transformará numa decepção terrível. A história se repete, como uma novela em que mudam os nomes e os perfis dos personagens, mas a trama continua a mesma.Atrair pessoas complicadas não é um privilégio de homens nem de mulheres e pode acontecer desde à adolescência até a idade mais avançada. Quem vive esse padrão de relacionamento acostuma-se a suportar torpedos que minam a autoestima de qualquer um e desafiam a capacidade de tolerar decepções.“Por mais estranho que pareça, as pessoas que atraímos não são pessoas “erradas”, como se costuma pensar, mas as pessoas certas para possamos trabalhar dentro de nós aspectos da afetividade que não ficaram bem resolvidos”, diz a terapeuta Águida Nozari, psicóloga pós-graduada em psicoterapia breve.Em vez de se colocar no lugar da vítima que lamenta a falta de sorte e se sente traída pelo destino, para mudar este quadro e acabar com os amores difíceis, é preciso mudar de atitude. É fundamental abrir-se para um confronto honesto consigo próprio(a), a fim de compreender as razões que o(a) levam a escolher a dedo os(as) parceiros(as) inadequados.A auto-estima como um leme Pessoas que não possuem uma boa auto-imagem, que não se acham merecedoras de dar e receber amor e felicidade atraem parceiros(as) que confirmarão essa profecia auto-realizadora. Depois de algum tempo de paixão ou de um envolvimento sexual intenso, surgem as decepções. Abandono, traição, falta de consideração e até mesmo agressões verbais ou físicas podem dar lugar à ilusão do início. O fato é que aquele amor que prometia tanto, acaba revelando-se uma fonte de sofrimento e de desgaste.Às vezes, o problema tem origem na infância, no relacionamento com um dos pais. A criança não se sente amada, valorizada ou sequer respeitada e passa a acreditar que não tem nenhum valor. Mais tarde, ao procurar alguém para se relacionar, irá repetir a situação infantil, atraindo aquele(a) parceiro(a) que irá fazer com que se sinta novamente sem valor, desconsiderado e mal amado(a).Se isso acontece com você, atenção! É preciso antes de tudo, que você descubra o seu valor e acredite que é uma pessoa única, merecedora de amor e de consideração.
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